Institucional

Informações de base doutrinária da nossa prática de Umbanda Universalista

Universalismo na Umbanda

Entendemos que a Umbanda possui uma função filosófica na educação do médium e de seus simpatizantes, desta forma encontramos um modelo de prática de caridade através da mediunidade dos nosso colaboradores, mantendo o zelo e a tradição da umbanda quando da sua chegada no Brasil, com espaço para enriquecer nosso conhecimento com uma diversidade cultural e literária, que nos faz entender que a Umbanda vai muito além daquilo que se pratica nos terreiros, ela tem uma origem do qual podemos sugerir mais de 6 mil anos, ainda nas escolas do Egito Antigo, com um forte apelo ao Hermetismo.

Desta forma, mantemo-nos como livre pensadores, apesar da temática de nossas atividades estarem pautadas nos ensinamentos superiores da Umbanda em sua raiz tradicional, aquela que foi fixada através do Caboclo das 7 Encruzilhadas.

Para nós, o uso da mediunidade na umbanda, serve como ferramenta auxiliar para o nosso desenvolvimento, ao mesmo tempo que colabora com as nossas questões karmicas. 

Acreditamos que todos nós somos médiuns, em um grau maior ou menor, a depender da condição e dos compromissos usuais que o médium traz consigo em seu compromisso reencarnatório. Ocorre porém, que o médium é antes de tudo, possuidor de dons e talentos do quais podem fazer com que ele se desenvolva da melhor forma, ou sem que se tenha a devida ajuda, que ele se perca pelo caminho. Como livre pensadores, ficamos abertos aos diversos métodos que podem colaborar com o desenvolvimento de cada colega que aqui trafega, bem como fazendo como que coletivamente, sempre possamos ir além em nosso caminho de evolução.

Com isso, praticamos uma Umbanda de porta aberta, com nossa casa (pequena, simples, humilde, de poucos recursos materiais) aberta a quem quer que deseja conhecer nossa forma, e também uma Umbanda de luz acesa, pois tudo é feito de forma com que seja clarificado a consciência de quem procura saber mais.

O Sagrado e o Divino

Como universalistas, entendemos a figura de Deus como uma CONSCIÊNCIA CÓSMICA UNIVERSAL, cercada de atributos que lhe dão origem e que são irradiadas desde o inicio dos tempos para todas as direções, onde vamos compreende-las como sendo os Orixás.

Neste quesito, entendemos e nos confortamos na razão de que os Orixás são irradiações das 7 forças principais que dão criação a tudo o que existe, existiu e existirá no universo, sendo porém, conforme foi o desenvolvimento do elemento espiritual e a sua formação junto ao perispírito para a sua reencarnação, formando a personalidade como maneira de demonstrar estes critérios divinos, ou seja, é na nossa personalidade que parte dos atributos da grande consciência habita.

Por sua vez, a consciência humana como um refluxo da grande consciência cósmica, volta seus pensamentos para o entendimento do Todo Universal, criando meios e condições intelectuais para que cada um de nós possa, conforme é a vontade do nosso saber, escolher os caminhos que poderá fazer com que um dia (distante, diante das múltiplas vidas que ainda teremos), fazer manifestar o Sagrado e o Divino dentro de cada um de nós, sendo então que ai poderemos entender o que é a centelha divina, já comentada por diversos autores e pensadores, filósofos e pesquisadores das ciências humanas ao longo do tempo. 

Acreditamos que todos nós somos médiuns, em um grau maior ou menor, a depender da condição e dos compromissos usuais que o médium traz consigo em seu compromisso reencarnatório. Ocorre porém, que o médium é antes de tudo, possuidor de dons e talentos do quais podem fazer com que ele se desenvolva da melhor forma, ou sem que se tenha a devida ajuda, que ele se perca pelo caminho. Como livre pensadores, ficamos abertos aos diversos métodos que podem colaborar com o desenvolvimento de cada colega que aqui trafega, bem como fazendo como que coletivamente, sempre possamos ir além em nosso caminho de evolução.

Com isso, praticamos uma Umbanda de porta aberta, com nossa casa (pequena, simples, humilde, de poucos recursos materiais) aberta a quem quer que deseja conhecer nossa forma, e também uma Umbanda de luz acesa, pois tudo é feito de forma com que seja clarificado a consciência de quem procura saber mais.

Principais nomes que colaboram com a nossa forma de praticar a Umbanda

Zélio Fernandino de Moraes

Nascido em 10 de Abril de 1891 e seu desencarne foi registrado em 3 de Outubro de 1975. Foi através de Zélio que a entidade de nome Pai João de Aruanda se manifestou, comentando da necessidade do surgimento da religião de Umbanda no Brasil. Depois, o guia espiritual que deu o nome de Caboclo das 7 Encruzilhadas, fundou (deu firmamento) no rito de umbanda no Brasil, fixando como sua principal rotina, a manifestação do espirito para a prática da caridade. De fato, historicamente falando, Zélio não fundou a religião de Umbanda, assim como não exista alguém que possa dizer isso a respeito de quem quer que seja, pois a umbanda já existia no astral como forma de Magia Divina.

Benjamim Gonçalves de Figueiredo

Nascido em 26 de Dezembro de 1902 e seu desencarne foi registrado em 3 de Dezembro de 1986.Cristão, médium kardecista, foi através dele que ocorreu a primeira manifestação do Caboclo Mirim, trazendo importantes informações para a educação do médium de umbanda. Foi aluno (iniciado) de Zélio de Moraes e com isso bebeu da cultura do Caboclo das 7 Encruzilhadas. Em suas atividades educacionais, colaborou com o ensino transitório da umbanda e a fixação a importância do trabalho da caridade. Foi através dele também, o primeiro manifesto da entidade de nome Exu Mirim. Colaborou para a guarda das tradições da Umbanda, fomentada anteriormente por Zélio e o Caboclo das 7 Encruzilhadas.

W.W. da Matta e Silva

Nascido em 28 de Julho de 1916 e tendo sua passagem registrada em 17 de Abril de 1988. Foi idealizador (codificador) da Umbanda Esotérica, tendo como seu principal mentor a entidade espiritual de nome Pai Guiné de Angola. Colaborou com a desmistificação da umbanda, explicou sua origem em povos ancestrais do Egito e detalhou de forma segura, a diferença entre macumbas, candomblés e umbandas além dos fundamentos magisticos de cada uma delas. Colaborou com a literatura de umbanda com as obras "Mistérios e Práticas da Lei de Umbanda", "Lições de Umbanda (e quimbanda) na palavra de um “preto-velho”.", "Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda", "Umbanda e o Poder da Mediunidade", "Umbanda de Todos Nós" e "Sua Eterna Doutrina" e "Doutrina Secreta da Umbanda". Ainda conta como registro, sua ultima obra Macumbas e Candomblés na Umbanda, de 1970.

Francisco Rivas Neto

Nascido em Julho de 1950 e tendo seu falecimento registrado em 25 de Maio de 2018. Fundou a ORDEM INICIÁTICA DO CRUZEIRO DIVINO, instituição que dirigiu de 1970 até 2018, era praticante (babalorixá) no candomblé e mestre de Umbanda Esotérica, sendo conhecido como Mestre Arhapiagha, também nas escolas de encantaria. Foi aluno (iniciado) de Matta e Silva, estudante, pesquisador, instrutor, dando continuidade e amplitude na Escola de Umbanda Esotérica. Colaborou de forma grandiosa para a literatura de Umbanda com suas importantes obras: A Protosintese Cósmica e Exu, o Grande Arcano.

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