Mestres de nós mesmos

INICIANDOS, INICIADOS, MESTRES E CRISTOS DE NÓS MESMOS – quando nós nos deparamos com a virtude do descobrimento do espiritualismo (englobando aqui todas as suas formas, tudo aquilo que busca transcender a matéria – corpo físico – , em busca do equilíbrio do EU através de atividades do espirito/alma) muitos de nós fracassamos de forma miserável, porque nos DESLUMBRAMOS (ficamos ofuscados pela força da luz que passamos então a ver), e insistimos em ficar fixos, olhando…perdendo por fim o rumo do que estaríamos nos propondo a fazer.

O EU é incapaz de ver a luz partindo de seu próprio meio. O EU é o ego, e o ego congrega tudo o que é compreensão de sensações que a consciência analisa e registra (medo, fome, sede, amor, ódio, desejo, paixão, emulsão, ruptura, etc..).

A cada um de nós é reservado uma linha da vida do qual a cada ponto, acontecimentos que desencadeiam em uma reação de fomentos futuros vão implicar na forma com que vemos a vida. Os relacionamentos já são programados, filhos (deste ou não) relacionamento já são previstos, sucesso profissional, ter guarda e manutenção eficaz de finanças, enfim…a tudo nos é dado como OPORTUNIDADE e desenhado na nossa linha do tempo, cabendo porém a nós (e somente a nós) prover o equilíbrio e a mansuetude do meio que nos levará a passar por estas experimentações, que são por fim EXPIAÇÕES.

“…quando eu crescer quero ser médico..” , ora provavelmente o será, com resultado de pleno esforço, que só compete a você, porém até a fase adulta, uma série de eventos irão ocorrer e eles servirão de MECANISMO para, ou a formação das suas virtudes que o levarão ao sucesso previsto, ou deixarão as cicatrizes dos quais ao analisa-las, você enfraquecerá.

O ego pode absorver as virtudes ou abarcar o estado ruim e devolver com violência a forma com que as expiações o cheguem.

Esta busca da compreensão do EU, e o cuidado para que não percamos o foco na luz, é o FIEL DA BALANÇA que nos fará próximo a plenitude ou nos remeterá ao limbo das reclamações, dos insucessos e dos atrasos. Só depende de nós mesmos, de mais ninguém…remeter estes esforços no sentido da QUALIDADE que pretendemos.

Não é preciso fixarmo-nos em uma casa ou centro, nem nos debruçarmos numa vasta biblioteca que irá nos levar a condições de INTERMEDIARIOS entre os dois mundos, apenas nos ausentarmos do físico e do que nos cerca em mundano, e nos aproximarmos de nós mesmos, através de profundos exercícios de busca interior, que podem ser obtidos através da meditação por exemplo.

Natural, porém que nem todos possam conseguir, e que os que muito chegam perto, sem que se tenha a devida consciência de que também é responsável por aquilo que formou as características do EGO, surpreendem-se de forma negativa e violenta, passando por catarses absurdas de revolta e tristeza.

Neste caso, procuramos seguir um orientador, que já trilhou o caminho errado e que pode nos indicar o caminho certo, mas sem que jamais ele possa nos pegar a mão e nos conduzir por este caminho, o que ele pode é nos indicar as placas, setas e nem sempre vem acompanhado de atalhos…e quando conseguimos nos sujeitar a isso, passamos a, além de ter um contato com um INICIADO, iniciamo-nos por pura força de vontade, até porque o processo de INICIAÇÃO é íntimo e pessoal, ninguém pode fazer por nós, o que podemos é em coletivo, fazer parte de uma egrégora em que todos procuram a harmonia da mesma forma, tornando útil e prazeroso o exercício em coletividade, mas o DESPERTAR é pessoal e é ao tempo de cada um, valendo-se do esforço desse cada um em MOVER O EGO para outra forma, estrutura, fazer do EGOCENTRISMO (eu) ALTRUISMO, com ênfase na abnegação.

Neste ponto e se chegarmos neste ponto, somos mestres DE NÓS MESMOS, pois fazemos vibrar (porque conseguimos, como resultado do nosso esforço) o amago da consciência cristica enfim.

Todos somos INICIANDOS, em volta de um ou mais de um INICIADOS, entenderemos que possamos ser (se é que já não sejamos) MESTRES DE NÓS MESMOS, afim de que alcancemos o estado cristico de nossa consciência, plataforma que prova que o EU se transformou por completo.

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